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Paula: ‘Não vejo como evitar a crise econômica, não só no setor comercial’ 355f4

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O Amigos ouviu a prefeita Paula há pouco. Pedimos a ela se poderia dizer algumas palavras aos comerciantes que, por decreto, foram obrigados a fechar as portas de seus estabelecimentos. Veja a resposta:

“Certamente o Brasil vai viver, depois dessa crise sanitária, um momento extremamente difícil.

Não vejo como evitar a crise financeira e econômica, não só no setor comercial.

Há pouco tivemos uma vídeo-conferência com o governador e outros prefeitos. Por mais que todos estejamos assustados, não temos como evitar medidas duras, porque pior será a crise depois, com tantas mortes, como está ocorrendo em alguns países.

Precisamos enfrentar com maior firmeza a questão sanitária e preservar as vidas.

Pretendemos anunciar algumas coisas no sentido de recuperação econômica, mas o município é o ente que menos gordura tem para esse, digamos, renascimento da sociedade e do setor produtivo.

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O governo federal tem de ser o timoneiro, com apoio de estados e municípios, e certamente vai acontecer.

Nesta semana, eu me reuni com empresários da cidade para anunciar as medidas que tomaria, e disse contem comigo, estaremos juntos. Mas não há como prever as consequências e nem elencar todas as possibilidades e iniciativas para minimizar os efeitos da crise.

O governo federal tem manifestado algumas ideias para essa recuperação, mas tímidas ainda.

O certo é que vamos precisar de uma reconstrução nacional.

A crise vai se dar sobre o setor produtivo, empresarial, sobre pessoas e sobre governos, porque as pessoas deixarão de pagar impostos, e isto é natural.

Poderemos tomar medidas mais consequentes quando se tiver noção do impacto dessa crise.

O importante é estarmos juntos na reconstrução.

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Acho que essa crise terá o efeito de fazer com que se reconstruam pontes na sociedade, relacionamentos sociais mais construtivos, eficazes e produtivos.

Precisamos entrar com nosso barco num mar muito tormentoso agora, enfrentar isso tudo com coragem e firmeza, sem perder a serenidade”.

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1 Comment

1 Comments 4g66a

  1. MAXIMILIAN CANEZ FERNANDES

    22/03/20 at 23:41

    Prefeita, vc em 4 anos de gestão foi incapaz de trazer QUALQUER tipo de empresa à cidade. Havan apenas faz o dinheiro girar, trocar de mãos. Não traz dinheiro NOVO de fora para ser aplicado na cidade. Só se preocupou em asfaltar ruas, criar ciclofaixas, aumentar a tarifa de água, implementar uma política desleal de tributar mais os contribuintes Pelotenses.

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Brasil e mundo 3m3y11

Vivendo em mundos paralelos 5z181m

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Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. Um mero buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima. Nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção numa área de vida e morte, como a de saúde. O valor da notícia sofreu uma erosão nas percepções.

Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo. Nós apenas sentimos seus efeitos de forma drástica, por razões de ordem econômica e social. E também dimensionais.

Como a cidade não é grande, os problemas são ainda mais visíveis. Topamos com eles no cotidiano. Acontece que os buracos reais e metafóricos, ainda que denunciados, inclusive pelo cidadão que vai às redes sociais reclamar, avolumam-se sem solução que satisfaça, levando a outro problema, este de ordem comportamental.

Vem ocorrendo uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, já hoje parece ser de ninguém.

A responsabilidade parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao igualmente darem amplo o ao mundo virtual, elas nos têm distraído da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil — distraído, enfim, da realidade mesma, propiciando que vivamos em mundos paralelos.

Outra razão é que, no essencial, nada muda em nossa realidade. Isso ficou mais evidente porque as redes sociais deram vazão, sem os filtros editoriais da imprensa, a um volume de problemas reais maior do que o que era noticiado. Se antes já havia demora nas soluções, essa percepção foi multiplicada pelo crescente número de denúncias feitas nas redes pelos próprios cidadãos. Os problemas que dizem respeito à coletividade se avolumam sem solução a contento, desconsolando e fatigando a vida.

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Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando reparações no ambiente virtual, sensitivamente mais recompensador, além de disponível na palma da mão.

No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, mas sim gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.

Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa nuvem, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com Thomas Anderson, protagonista do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá

Para complicar tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.

Segundo eles, cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar). Porém, como cores, cheiros etc. não existem no mundo concreto, mas são simulações percebidas pelo nosso corpo (pessoas veem as cores em diferentes tons, quando não em diferentes, como os daltônicos), aqueles pensadores sustentam que o mundo como o percebemos seria resultado dos nossos sentidos.

Assim, a única coisa real seria a razão, quer dizer, o modo como processamos aquelas percepções dos sentidos. É o que diz Descartes, para quem a razão é a única prova da existência. Como amos o mundo virtual pelos mesmos sentidos que amos o concreto, não haveria diferença entre eles.

Segundo aqueles pensadores, como o mundo virtual está entrelaçado com o mundo concreto, não deveríamos condenar o mundo virtual, mas sim o explorarmos melhor.

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Brasil e mundo 3m3y11

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio b4o68

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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