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Prefeitura informa:
“Vigilância Epidemiológica de Pelotas está atenta à evolução do coronavírus no mundo”
Devido à proximidade com a região da fronteira, a Prefeitura de Pelotas, através do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, tem se mantido atenta à evolução do coronavírus (2019-nCoV) nos países da Ásia – onde o surto começou -, Europa, África, Oceania e América do Norte.
Até o momento, não há nenhum registro da doença nas Américas Central e do Sul.
Segundo informações do Ministério da Saúde, o número de mortes causadas pelo coronavírus chegou a 106, sendo que mais de quatro mil pessoas já foram infectadas, 65 delas de 17 países e territórios em todo o mundo.
De acordo com informe divulgado pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o coronavírus compõe uma grande família de vírus conhecidos desde meados da década de 1960, que podem causar desde um resfriado comum até síndromes respiratórias graves. “Como estamos próximos à zona de fronteira, a Vigilância está atenta”, explica a chefe da Vigiep, a enfermeira Ana Alice Maciel.
Conforme ela, por enquanto, a orientação é de que a população previna-se mantendo cuidados gerais, como lavar frequentemente as mãos; usar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir; evitar tocar nas mucosas dos olhos; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; e manter os ambientes bem ventilados.
Sintomas
Pode variar desde casos assintomáticos, casos de infecções de vias aéreas superiores, semelhante ao resfriado, até casos graves com pneumonia e insuficiência respiratória aguda, com dificuldade respiratória. Crianças de pouca idade, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves. No caso do 2019-nCov, ainda não há relato de infecção sintomática em crianças ou adolescentes.
Tratamento
Não há um medicamento específico, cientistas trabalham no desenvolvimento de uma vacina, mas sem resultados efetivos. Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.
*Fonte: Informe da Sociedade Brasileira de Infectologia – Dados atualizados em 24/01/2020