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Cultura e entretenimento

Confira a programação do Carnaval

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A Secretaria de Cultura (Secult) divulgou nesta quinta-feira (16) programação dos dois eventos que compõem o Carnaval Doce Folia 2020, durante reunião com as secretarias municipais e com a Brigada Militar. Os desfiles que ocorrem na arela, localizada na zona do Porto, serão realizados de 21 a 25 de fevereiro -do Carnaval oficial, em todo o país – no mesmo período, sob coordenação da Associação das Entidades Carnavalescas de Pelotas (Assecap) e a produtora Bah Entretenimento.

A folia em Pelotas terá programação a partir de 1° de fevereiro até 5 de março com participação de 12 consagrados blocos carnavalescos, em eventos nas ruas da cidade.

Neste ano, a estrutura e a organização serão semelhantes às de 2019. “A ideia é repetir o formato do ano ado em que os foliões se divertiram com segurança”, afirmou o secretário Giorgio Ronna.

Assim como no ano anterior, a prefeitura reará à Assecap o valor fixo de R$ 350 mil para subvenção às escolas de samba, além do apoio estrutural e de segurança por meio das secretarias municipais. Para os eventos dos blocos de rua, não há investimento financeiro da prefeitura, a organização será de empresas e entidades, que contam com o apoio em segurança e trânsito.

Participaram da reunião representantes da Secult, Vigilância Sanitária (Visa SMS), Secretaria de Governo (SMG), Transporte e Trânsito (STT), Segurança Pública (SSP), Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana (GCMU) e Guarda Municipal.

Na próxima semana, a Secult deve se reunir com os organizadores dos eventos para definir regras e detalhes.

Confira a programação dos Blocos de Rua

1°/2 (sábado)

Bloco Carnavalesco Expresso 620 (Rádio Pelotense)

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Trajeto: rua XV de Novembro (início na esquina do Café Aquários, até a rua General Argolo)

Horário: das 13h às 17h

08/2 (sábado)

Bloco Folia Pelotense

Trajeto: avenida Dom Joaquim (sentido rua Gonçalves Chaves, até o Clube Gonzaga)

Horário: das 12h às 17h

09/2 (domingo)

Bloco Cordão Carnavalesco Barretão

Trajeto: início na rua Baldomero Trápaga com av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, até a rua José de Alencar – no bairro Fátima

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Horário: das 16h às 19h

Desfile da Banda Kibandaço no Fragata

Trajeto: avenida Duque de Caxias (canteiro Central), começa na esquina com a rua Campos Salles e termina em frente à Escola de Samba Unidos do Fragata

Horário: das 15h às 19h

15/2 (sábado)

Confraria do Samba – Bar do Rogério

Trajeto: saída da rua Doutor Cassiano (entre XV de Novembro e Andrade Neves), seguindo pela Andrade Neves, Sete de Setembro, XV de Novembro, retornando à rua Doutor Cassiano

Horário: das 13h às 17h

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Bloco Praeiro do Laranjal

Trajeto: saída do Shopping Mar de Dentro, seguindo pela avenida Dr. Antônio Augusto Assumpção Júnior até a avenida Rio Grande do Sul.

Horário: das 16h às 21h

16/2 (domingo)

Muamba dos Amigos do Sereno

Trajeto: concentração na avenida Domingos de Almeida esquina com a rua Comendador Rafael Mazza, o desfile começa às 15h e vai pela avenida Domingos de Almeida até a rua Capitão Nelson Pereira.

Horário: das 10h às 22h

22/2 (sábado)

Banda Jacaré da Lagoa

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Trajeto: início na rua XV de Novembro, esquina rua Sete de setembro, até a rua General Argolo

Horário: das 13h às 17h

Bloco Carnavalesco Cordão do Ponto Chic

Trajeto: concentração no calçadão da rua Sete de Setembro (12h); 14h início do desfile na rua XV de Novembro, esquina rua Sete de Setembro, até a rua General Neto, Andrade Neves retornando para o ponto da concentração, na frente da Lancheria Ponto Chic

Horário: das 13h às 17h

23/2 (domingo) 

Desfile do Bloco do Mapa

Trajeto: desfile pela rua XV de Novembro, sentido avenida Bento Gonçalves; show de finalização entre a rua General Argolo e avenida Bento Gonçalves.

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Horário: das 13h30 às 18h30

25/2 (terça-feira) 

Desfile do Bloco Bonde da Várzea

Trajeto: concentração (10h30) na rua XV de Novembro, ao lado do Mercado Central; o desfile começa às 12h e faz a volta na Praça Coronel Pedro Osório.

Horário: das 12h às 15h

08/3 (domingo) 

Desfile do Trio Bonde do Sheilão

Trajeto: concentração (10h30) na rua Almirante Landim, 610, seguindo no sentido da rua Moradas da Colina, ando pelas ruas Frei Caneca e Alexandre Mendonça.

Horário: das 12h às 15h.

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Brasil e mundo

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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Cultura e entretenimento

O perigo das Gagas da vida

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Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

Como assim caos interior?

Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

Mas depois se reerguendo.

Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

Gagaaaaaa.

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