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Justiça cassa mandato de conselheiro tutelar por dupla atividade 6w502u

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O juiz da 4ª Vara Cível, especializada em Fazenda Pública, cassou o mandato do conselheiro tutelar Emerson Luis Nunes Goularte, de Pelotas, após ação do Ministério Público. A decisão tem caráter liminar, e cabe recurso.

Emerson é marido da vereadora Daiane Dias, do PSB.

A liminar não só cassa o mandato em vigência do conselheiro; ela também o proíbe de assumir o novo mandato de conselheiro, para o qual foi eleito no último pleito.

Na liminar, a justiça afirma que, “embora Emerson tenha alegado que não é músico profissional, os documentos e depoimentos colhidos mostram que ele atua como músico, com 30 anos de carreira, tendo participado de diversos eventos, inclusive fora da cidade, em flagrante descomo com as normas, ferindo o regime de trabalho de Dedicação Exclusiva, exigido dos conselheiros tutelares, comprometendo com isso o desempenho”.

Emerson vai recorrer da decisão.

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Jornalista e escritor. Editor do Amigos de Pelotas. Ex Senado, MEC e Correio Braziliense. Foi editor-executivo da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Atuou como consultor da Unesco e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma vez ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, é autor dos livros Onde tudo isso vai parar e O fator animal, publicados pela Editora Lumina, de Porto Alegre. Em São Paulo, foi editor free-lancer na Editora Abril.

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Brasil e mundo 3m3y11

Vivendo em mundos paralelos 5z181m

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Algo mudou na relação entre o jornalismo e os pelotenses. Até por volta de 2015, havia um marcado interesse nos assuntos da cidade. A mera notícia de um buraco, e nem precisava ser o negro, despertava vívida atenção. Agora já ninguém dá a mínima, nem mesmo se o buraco for um rombo fruto de corrupção na área sensível da saúde.

Não é uma situação local, mas, arrisco dizer, do mundo. Nós apenas sentimos seus efeitos de forma drástica, por razões de ordem econômica, social e dimensionais.

Como a cidade não é grande, os problemas são ainda mais visíveis. Acontece que os “buracos”, ainda que denunciados, inclusive pelo cidadão que vai às redes sociais reclamar, permanecem sem solução, levando a outro problema, este de ordem comportamental.

Minha impressão é de que houve uma cisão no vínculo entre as pessoas e o meio em que vivem. Um corte entre elas e a vida social. O espaço, que no ado era público, hoje parece ser de ninguém.

A “culpa” parcial disso parece, curiosamente, ser das novas tecnologias de comunicação. Se por um lado elas deram voz à sociedade como um todo, por outro, ao darem amplo o ao mundo virtual, elas nos tem “ajudado” a distrair da concretude do mundo, de interação sempre mais hostil; a nos distrair, enfim, da realidade mesma, propiciando um “refúgio”.

Outra razão é que, ao menos no essencial, nada muda em nossa realidade. Os problemas que dizem respeito à coletividade se repetem sem solução, fatigando a vida.

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Como a dinâmica da cidade (e da realidade) não responde como deveria, eis o ponto, estamos buscando compensações no ambiente virtual, muito mais recompensador, além de disponível na palma da mão.

No mundo moderno, não habitamos mais exatamente nas cidades. Estamos habitando no mundo virtual, onde não há frustrações, onde a “realidade” é de o fácil e gratificação instantânea. Andamos absortos demais em nossa vida. Abduzidos por temas de exclusivo interesse pessoal, retroalimentados minuto a minuto pelo algoritmo.

Antes vivíamos num mundo de trocas diretas entre as pessoas. Hoje habitamos numa “nuvem”, no cyber-espaço. Andamos parecendo cada dia mais com o personagem Thomas Anderson, do filme Matrix. Conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro, ele vive literalmente em uma realidade paralela. Isso dá

Para “complicar” tudo, há pensadores para quem a realidade é uma simulação.

Como cada um de nós só tem o às coisas através dos sentidos (olfato, visão, tato, audição, paladar), percebendo-o de forma diferente (cores, cheiros, por exemplo, não existem no mundo concreto), aqueles sustentam que o “mundo” seria resultado dos sentidos. Assim, a única coisa real seria a mente, quer dizer, o modo como ela processa as percepções que derivam dos sentidos, enquanto todo o resto seria uma simulação feita para “dar a impressão” de que vivemos no mundo. Nós experimentaríamos o mundo concreto como simulação. Logo, não haveria diferença entre o mundo virtual e o real.

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Brasil e mundo 3m3y11

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio b4o68

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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