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Brasil e mundo

Dia da Gentileza

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Dia 13 de novembro foi o Dia Mundial da Gentileza, não sei se você ouviu falar disso nas redes sociais. Vivemos em tempos difíceis, com desemprego, conflitos sociais, de que adianta a gentileza numa hora dessas? Do ponto de vista emocional (e até para a saúde) os pequenos gestos tem uma grande influência na vida das pessoas.

Lembro de uma “pegadinha” do SBT onde eram colocadas duas mesas numa praça pública, com os dizeres “documentos grátis”, com cartazes indicando que as pessoas poderiam providenciar qualquer documento ali. Pois quando a pessoa pedia por um determinado documento o “funcionário” respondia “ah, sim, mas esse documento é na outra mesa”. A pessoa se dirigia à outra mesa e outro “funcionário” dizia então: “Sim, esse documento é nessa mesa, mas acabamos de fechar, volte outro dia”.

A burocracia é o oposto da gentileza, o tratamento frio, impessoal e insensível com as necessidades das pessoas. Que, cada vez mais, é a regra. A causa da “burocratização”, da frieza e impessoalidade das relações sociais seria a “massificação”, a vida nas grandes metrópoles urbanas, onde quanto maior for a população, maior a burocracia.

Segundo vários sites na internet, a ideia de criar um dia dedicado aos atos de gentileza surgiu em 1996, numa conferência em Tóquio. O grupo Movimento das Pequenas Gentilezas do Japão reuniu diversos grupos de diferentes países que propagavam a gentileza em suas nações e apresentou a proposta. Em 2000, foi oficializado o Movimento Mundial pela Gentileza.

Outros movimentos no mesmo sentido são o do “Free hugs” (abraços grátis) e a “Corrente do bem”, título de um filme emocionante e dramático, sobre como cada pessoa que pratica um ato generoso pode por em movimento uma ‘onda’ de boas ações. A campanha dos abraços grátis começou em 2004 na Austrália e se popularizou por um vídeo no YouTube em 2006 que já foi assistido por 80 milhões de pessoas até hoje.

Seja de que forma for, ser gentil é “fazer o bem sem olhar a quem”, sem esperar benefício ou algo em troca por algum gesto ou atitude É uma doação do seu tempo e energia, é um ato de “amor ao próximo”. Que ninguém descreveu tão bem quanto Paulo em sua Carta aos Coríntios, pois o amor “é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal”. Receber essa ‘doação’ afetiva preenche o coração e fortalece até a saúde. É uma doação que enriquece também quem a dá e, por isso, feliz de quem sabe ser gentil.

Montserrat Martins é psiquiatra.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Um homem coerente

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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