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A promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), pediu afastamento voluntário das investigações sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes.
A decisão ocorre após a promotora ter sua imparcialidade questionada em função de publicações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ao deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), conhecido por quebrar a placa de Marielle em evento na capital fluminense.
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Em nota, a Procuradoria-Geral de Justiça do MP-RJ reconheceu o “zeloso trabalho” exercido da promotora no caso e afirmou que a decisão ocorreu após avaliarem que acontecimentos recentes alcançaram o ambiente familiar e profissional.
A própria promotora escreveu uma nota de esclarecimento. Carmen Eliza argumenta que exerce plenamente os direitos à liberdade de expressão e de manifestação ideológica garantidos na Constituição.
“O Promotor de Justiça não perde a sua qualidade de cidadão”, escreveu Carmen. “Jamais atuei sob qualquer influência política ou ideológica. Toda a minha atuação é pública e, portanto, o que afirmo pode ser constatado. Sempre pautei minha atividade profissional pela correta aplicação da lei.”