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Brasil e mundo

Futebol e a paixão coletiva em debate

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O brasileiro está entre os povos com menor autoestima, é dos que mais fala mal do próprio país, não tendo orgulho de sua pátria, com uma única exceção: veste orgulhoso a camiseta do seu time, seja Flamengo ou Corinthians, Grêmio ou Internacional.

O futebol é a maior paixão esportiva do planeta e aqui no Brasil é a nossa principal atividade coletiva. Nos reunimos eventualmente para eventos musicais, religiosos ou até políticos, enquanto os encontros nos estádios de futebol são regulares e frequentes.

Sendo um fenômeno “de massas”, influencia no comportamento das pessoas, como se observa nos estudos de “Psicologia de Massas”. A conduta de uma pessoa se transforma quando ela faz parte de um grupo, as características individuais dão lugar a pensamentos, sentimentos e condutas grupais.

O comportamento de um indivíduo muda a partir do momento em que ele está envolvido em um grupo, de um modo análogo a “estados alterados de consciência”, como é o caso das mudanças psíquicas que ocorrem nestas 5 (cinco) situações: no estado de apaixonamento (“estar amando”), nos transtornos psiquiátricos, sob efeito de álcool e outras drogas (ou transtornos neurológicos), na hipnose ou similares, ou, por fim, na formação de um grupo.

Sob influência do grupo as pessoas ficam menos racionais, mais impulsivas e imprevisíveis, motivo pelo qual os grandes eventos, principalmente os de futebol, requerem preparação e estratégias dos órgãos de segurança.

Os tumultos que já ocorreram em estádios – e até fora deles, tendência mais recente – requerem medidas adequadas não só dos governantes, mas da sociedade como um todo. Está em debate, por exemplo, o uso de álcool nos estádios.

O Fórum Nacional dos Juizados do Torcedor e de Grandes Eventos, de 16 a 18 de outubro em Porto Alegre, tem o mérito de colocar em debate temas tão importantes como estes, com especialistas das mais diversas áreas e incluindo celebridades esportivas nacionais. Que gere bons frutos, pois a sociedade precisa.

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Brasil e mundo

CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Brasil e mundo

Um homem coerente

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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