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Pelotas tem por volta de 9.000 comerciários.
Em assembleia nesta semana, no Sindicato dos Empregados no Comércio (Seel), por volta de apenas 100 comerciários votaram sobre a abertura do comércio da cidade nos domingos e feriados.
Menos de 100 comerciários decidiram o destino financeiro e de emprego desse universo, votando contra a abertura naqueles dias.
O comércio do Centro e restante da cidade ficará para trás. Resultado parece óbvio: demissões num horizonte próximo.
Com a Havan podendo abrir nos domingos e feriados, por acordo em separado, como já ocorre com o Shopping Pelotas, os dois empreendimentos trabalharão 60 dias por ano a mais do que os demais comércios, 52 domingos e oito feriados.
Enquanto Havan e Shopping trabalharão 362 dias por ano, o restante do comércio trabalhará apenas 302 dias. Uma diferença significativa de dias que certamente terá reflexos nas vendas de quem não puder abrir.
O fato de o Shopping poder abrir nunca foi sentido como um problema pelos comerciantes do Centro porque o movimento no Shopping não representa concorrência significativa. Já com a chegada da Havan, que vende de tudo, bicicletas, tintas inclusive, a megaloja concorre diretamente com o “Centro”, que pode perder concorrência se mantiver as portas fechadas nos domingos e feriados.
Para entender o imbróglio Havan, Sindilojas, Seel e o trabalho aos domingos e feriados