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O deputado estadual do Rio de Janeiro, Alexandre Knoploch (PSL), quer tornar obrigatório o exame toxicológico para professores da rede pública e privada a cada 90 dias.
Segundo ele, os testes seriam “específico para substâncias psicoativas ilícitas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade intelectual e de raciocínio”.
Alexandre protocolou seu projeto de lei na última quinta-feira 26, e o PL ainda não ou pelas comissões da casa para poder ser aprovado ou vetado pelo governador Wilson Witzel (PSC).
A justificativa do projeto é que os professores deem bons exemplos aos alunos porque o docente seria “o formador de opinião, exemplo de conduta e, em muitos casos, ídolos de seus alunos. É natural que nessa fase ele seja o retrato que o jovem almeja para si mesmo e que os atos do mestre sejam vistos como comandos a serem seguidos”, diz o texto.
Opositores afirmam que o PL, entretanto, é inconstitucional e só visa promover a imagem de Alexandre perante a opinião pública. “Por que professores e não deputados ou juízes? É inconstitucional, arbitrário e não acredito nem que vá entrar em pauta.”, afirmou o presidente da Comissão de Educação da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), deputado Flávio Serafini (PSOL), ao jornal Extra.
De acordo com o texto do deputado do PSOL, os docentes que tiverem o uso de entorpecentes comprovado ficariam impedidos de lecionar até a realização do próximo exame, o que aconteceria a cada 90 dias. “O docente da rede pública de ensino que possuir 4 exames toxicológicos que apontem o uso de substâncias psicoativas ilícitas será exonerado”, informa o projeto.