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Cultura e entretenimento

Alexandra Aubert dedilha o piano pelos 101 anos do Conservatório de Música

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A Associação Amigos do Conservatório de Música juntamente com o projeto Intérpretes em Foco, apresentam a pianista Alexandra Aubert (França/Chile).

O recital de piano será no dia 26, às 19h30, no Salão Milton de Lemos do Conservatório de Música da UFPel, e faz parte das comemorações alusivas aos 101 anos do Conservatório.

No dia 27, às 9h, também no Conservatório de Música, a pianista ministrará Master Class de Piano e Música de Câmara, gratuitos. As inscrições e a presença valem certificado. A inscrição deve ser feita através deste link.

Alexandra

Alexandra Aubert

A soprano e pianista sa Alexandra Aubert é uma artista versátil e premiada que combina sua paixão pela música de câmara, piano e voz com seu amor pela música latino-americana contemporânea. Na França, atuou como acompanhante de piano do grupo coral Stella Montis e como diretora artística do grupo Cambalachev. Como musicista de câmara, Alexandra se apresentou na França, Alemanha, Irlanda, Espanha, Estados Unidos, Argentina, Brasil e extensivamente em todo o país adotado, o Chile.

Como pianista, ela se apresenta com o Duo Aubert-Hoefs com o violoncelista americano Lars Hoefs. Como cantora e pianista, juntou-se ao guitarrista canadense Scott Hill e ao violonista e charango chileno Carlos Boltes (Alturas Duo) para formar o ADAA Trio.

Sua devoção à música latino-americana contemporânea permitiu a Alexandra trabalhar frequentemente com importantes compositores chilenos, como Fernando García, Rafael Díaz, Andrés Rivera, Sergio Berchenko, Sebastián Vergara, Juan Manuel Quinteros, Felipe Pinto D’Aguiar, além do argentino, Esteban D’Antona e o americano Ronald Pearl. Ela também é compositora e compositora. Seu novo álbum “Sounding Visions” com música de Allende, Berchenko, Debussy e algumas de suas próprias composições acaba de ser lançado (2019).

Como solista de piano, Alexandra fez sua estreia profissional na França em 1994 e recebeu prêmios em inúmeras competições nacionais e internacionais. Ela se apresentou extensivamente em todo o Chile, Argentina, Equador, Brasil e México e participou de festivais como Chambre avec Vues e Orphée festivais na França; Tsonami, Darwin Vargas e Campamento Marqués de Mancera no Chile; o Festival Internacional de Pianistas na Argentina; e FIAMA no Equador. Como solista de concertos, Alexandra foi apresentada com orquestras como Camerata Andrés Bello, Orquesta Sinfónica Nacional Juvenil, Orquesta Marga-Marga, Orquesta del Conservatorio PUCV, Orquesta Sinfónica de Antofagasta, Orquesta de Cuerdas de Osorno e é solista regularmente convidada na Orquesta Clássica de Maule em Talca, Chile.

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Nascida em Bordeaux, na França, Alexandra obteve seu DEM (Diplôme d’Etudes Musicales) no Conservatório Nacional de Toulouse e seu bacharelado e mestrado na Universidade de Toulouse, onde estudou musicologia. Alexandra recebeu seu treinamento técnico vocal com cantores e professores de ópera; Paulette Simard (Bordeaux), Monique Hauswald (Montauban) e Michelle Zini (Toulouse). Seus estudos de piano foram com pianistas; Christine Nègre, Michel Dru e Hubert Guéry na França. Ela também foi orientada por grandes artistas como Raquel Boldorini (Uruguai), Edith Fischer (Chile), José Luis Juri (Argentina) e Fernando Lopes (Brasil).

Serviço
O que: Recital e Master Classs de Piano com Alexandra Aubert
Quando: Recital no dia 26 de setembro às 19h30min e Master Class no dia 27 às 9h
Onde: Salão Milton de Lemos – Conservatório de Música da UFPel
Quanto: Entrada Franca (aceita-se doação de alimentos não perecíveis)  – para Master Class, deve ser feita inscrição
Promoção: Associação Amigos do Conservatório de Música e projeto Intérpretes em Foco (coordenação do professor Germano Mayer)

Visite o site da Escola – AQUI.

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Brasil e mundo

Antes de Gaga, Madonna já havia aprontado no Rio

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Em seu show no Rio, em maio de 2024, Madonna exibiu numa tela ao fundo do palco imagens de ícones culturais, entre eles Che Guevara e Frida Kahlo. Foi surpreendente que o tenha feito, afinal, ela se apresenta como defensora dos direitos das minorias, inclusive da Queer, como faz Gaga, minoria que se fez maioria em ambos os shows.

Na ocasião, Madonna soou mais inconsequente que Gaga com seu “Manifesto do Caos”.

Os livros contam que o governo cubano, do qual Che fez parte, perseguia homossexuais, chegando a fuzilá-los por isso. Por quê? Porque os considerava hedonistas — indivíduos de natureza subversiva ao regime de exceção. Por serem, para eles, incapazes de controlar seus ardores sensuais e, por conseguinte, de se enquadrar em um regime em que a liberdade não tinha lugar, muito menos de fala.

Já Frida foi amante de Trotsky. E, depois deste ser assassinado no exílio a mando de Stálin, a artista ainda teve a pachorra de pintar um quadro com o rosto de Stálin, exposto até hoje em sua casa-museu, para iração de boquiabertos turistas bem informados sobre os fatos.

Madonna levou R$ 17 milhões do sistema capitalista por um show de um par de horas em que, literalmente, performou. Sem esforço, fingiu que cantava. Playback.

Dizem que artistas, por natureza, são “ingovernáveis”. A visão que eles teriam de vida seria mais importante do que a vida, do que a matéria. Pois há artistas e artistas.

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Madonna é dessas sumidades que a gente não sabe, de fato, o que pensa. Apenas intui, por projeção. Tente lembrar de alguma fala substancial dela. Não lembramos, porque vive da imagem que criou. Vende uma imagem que, no fundo, talvez nem corresponda ao que ela é de verdade.

No fim da trajetória, depois de ganhar a vida, artistas costumam surpreender o público, mostrando sua verdadeira face em biografias. Pelo desconforto de partir com uma máscara mortuária falsa.

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Cultura e entretenimento

O perigo das Gagas da vida

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Ajoelhado na calçada, à moda dos muçulmanos voltados para Meca, porém usando minissaia e rumorosos saltos vermelhos, um homem vestido de mulher berrava com desespero, na tarde de sexta 2, para uma janela vazia do Copacabana Palace, no Rio. Esgarçando-se na reiteração, expelia em golfos: “Aparece, Gagaaa. Gaaaagaaaaa”. Projetava-se à frente ao gritar, recuava em busca de fôlego e voltava a projetar-se.

Como a cantora não deu os ares à janela do hotel, o rapaz, tal qual uma atriz de novela mexicana, a sombra e o rímel escorrendo pelas bochechas, chorou o que pode. Estava cercado por uma multidão que, assim como ele, queria porque queria fincar os olhos na mutante Lady Gaga, uma mistura de mil faces a partir da fusão de Madonna com Maria Alcina, antes de seu show. No país que ama debochar, a cena viralizou.

Multidão muito maior ironizou o drama. Memes correram por todo lado para denunciar o grande número de desempregados no Brasil. Gente com tempo de sobra para chorar, porém pelas razões erradas.

Ocorre que muitos dos presentes à manifestação, como o atormentado rapaz, veem em Gaga um ícone Queer. Uma rainha da comunidade LGBTQIA+, representante global das causas do amor sem distinção, como a pop estimula em seu “Manifesto do Caos”, lido por ela no show. Nele, Gaga prega a “importância da expressão inabalável da própria identidade, mesmo que isso signifique viver em estado de caos interno”. Um manifesto assim, mais do que inconsequente, é temerário.

Como assim caos interior?

Tomado ao pé da letra por destinatários confusos, um manifesto desses pode ser mortificante. Afinal, viver a própria identidade não significa viver sem freios, mas sim encontrar um meio termo entre o desejo e a realidade. Justamente para evitar o caos. Logo, o manifesto é, isso sim, assustador — por haver (sempre há) tantas pessoas suscetíveis de embarcar nessas canoas de alto risco, cheias de remendos destinados a cobrir furos da embarcação. Pobres dos ageiros que, cegos por influência de ídolos de ocasião, avançam pelo lago em condições tão incertas.

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A idolatria… ela é mais antiga do que fazer pipi pra frente e, ao menos no caso dos homens, ainda de pé. Ultimamente as coisas andam um tanto confusas nesse quesito, mas ao menos a adoração se mantém intacta, assim como a veneta dos gozadores, para quem o humor repõe as coisas em proporção, ou seja, em seu devido lugar.

Todos temos cotas de iração por artistas, mas à veneração, eis a questão, se entregam os vulneráveis. O que esses buscam, mais do que a própria vida, é um reflexo (uma sombra?) de suas identidades. Uma projeção material da pessoa que gostariam de ser, não fossem o que são. É aí que mora, num duplex de cobertura, o perigo. O rapaz pensa que Gaga é como ele, só que não.

Não lembro quem disse que aqui é um vale de lágrimas. Mas o é de fato, bem como é um fato que artistas, como políticos, são depositários das nossas esperanças, mesmo que atuem na mais antiga das profissões, anterior à prostituição — a representação —, o primeiro requisito para sobreviver em sociedade, quando não ficar rico, e sem necessariamente excluir, ainda que camuflada, a segunda profissão.

É de se imaginar o rapaz voltando para casa frustrado. É de presumi-lo no sofá, fazendo um minuto de silêncio.

Mas depois se reerguendo.

Não há de ser nada. Amanhã Gaga vai arrasaaar.

Gagaaaaaa.

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