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A saída de Rogério Zimmermann do Xavante inquietou um pouco os ânimos locais. Pelas reações, aparentemente inquietou menos do que ele merece, sendo um ídolo do Clube como é.
Não conheço RZ. Fui apresentado a ele uma vez, rápido. Registrei a impressão de alguém que não pode demorar porque tem algo importante para fazer. Como foi ligeira, não é impressão que mereça crédito, mas talvez contenha um resquício de verdade.
RZ ‘não aceita’ atraso de salários com Brasil na série B e deixa clube
Os motivos de sua saída, na véspera da estreia do Xavante na Série B, contra o Botafogo de São Paulo, Rogério anunciou de modo formal: na manhã desta quarta-feira, em auditório de hotel, o Curi Palace, como fazem as celebridades. O que ele disse dá o que pensar.
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- Um homem coerente
Ele trouxe à tona uma realidade que mesmo a crônica esportiva, apesar de tão próxima dos clubes, não costuma abordar em público. As contas do maior clube de Pelotas não estão 100%.
Não é exatamente uma novidade nos clubes do interior que atrasem salários, ainda mais no meio da tremenda crise econômica que atravessa o País. O fato é que, até ontem, o caixa do Xavante não estava em pauta.
O substituto de RZ já foi anunciado, Bolívar. Mas entre a saída de um treinador e a entrada de outro houve algo que merece atenção, nem que seja de uma coruja que frequente o Bento Freitas.
No plano mais real, pode, por exemplo, de os patrocinadores se interessarem por conhecer melhor o modelo de gestão do clube, para o qual concorrem com financiamento, quando não por outro motivo, para evitar solavancos desagradáveis durante o percurso de um clube com marca forte que movimenta os humores de uma legião.