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Apesar de seus problemas, a prefeitura pelotense realiza algumas ações típicas de cidades de “primeiro mundo”. Um exemplo: a fiscalização de maus-tratos a animais.
Ontem, quarta, guardas municipais pararam 15 carroceiros para verificar se os cavalos gozavam de boas condições de saúde. Conferir documentos de emplacamento das carroças e prestar orientações aos condutores. A cidade vem numa sequência de blitzes aos motoristas de veículos de tração animal, 100% gente que sobrevive de remanescentes do lixo.
Ao todo, ontem, 18 animais foram examinados e em nenhum se constatou maus-tratos. Apenas dois condutores estavam na contramão da lei. Na Guabiroba, uma carroça era tocada por dois menores e o Conselho Tutelar foi acionado para encaminhar os meninos às suas residências.
O ideal era uma política de coleta reciclável sem uso de tração animal. Enquanto não chegamos lá, o possível vem sendo feito, no caso as blitzes.
Nos últimos anos, partindo da sociedade, que se organizou em torno dos direitos dos animais (SOS Animais, Conselho Municipal de Proteção aos Amimais etc.), o diálogo se intensificou com o poder público.
As blitzes, assim como o trabalho de castração de cães e gatos, ocorrem com a colaboração daquelas organizações.
Ganhamos todos. Especialmente os cavalos, que puxam carga.