Do site da Conjur | Para preservar a imparcialidade, eficiência, moralidade e probidade da istração pública, a ONG Instituto Anjos da Liberdade pediu à Justiça Federal no Distrito Federal, nesta sexta-feira (14/6), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, seja afastado do cargo até o fim das investigações sobre sua parcialidade na condução dos processos da operação “lava jato”. 6i5720
Em ação civil pública assinada, entre outros, pelos advogados Flavia Pinheiro Fróes, James Walker Jr., Ramiro Rebouças, Nicole Fabre e Daniel Borgez, o Instituto Anjos da Liberdade argumenta que Moro, como ministro da Justiça e, consequentemente, chefe da Polícia Federal, pode obstruir as investigações. E isso viola os princípios da imparcialidade, eficiência, moralidade e probidade da istração pública.
Além disso, o Instituto Anjos da Liberdade pede que a União informe se os celulares e linhas telefônicas usadas por Moro, Dallagnol e demais procuradores da República nas conversas são institucionais. Se forem mantidos pelo erário, a ONG requer que Moro seja declarado incompatível com o cargo de ministro da Justiça. Nesse caso, a entidade ainda solicita que o Ministério Público Federal seja intimado para, se tiver interesse, mover ação de improbidade istrativa.
Na terça (11/6), o instituto já havia requerido que a Procuradoria-Geral da República peça o afastamento de Moro do Ministério da Justiça, para evitar que ele atrapalhe as investigações.