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Um promotor que tiver uma gotinha que seja de bom senso, pingando na medida certa, observando os fatos e os personagens, vai se debruçar com atenção sobre a compra do prédio da Câmara de Vereadores, transação anunciada pelo vereador Fabrício Tavares, atual presidente da Casa, nesta quinta (3), para se concretizar ali adiante.
O negócio imobiliário, de R$ 4,5 milhões, se deu sem transparência, certamente não em benefício primeiro do Interesse Público.
Fosse considerado em primeiro lugar o Interesse Público, teriam decidido reformar o prédio da antiga Secretaria de Fazenda, em diagonal à prefeitura, imóvel histórico abandonado, para o qual já existe há 10 anos um projeto de adequação para receber Suas Excelências.
Além de resgatar um prédio do patrimônio, uma reforma certamente sairia por valor menor do que R$ 4,5 milhões.
Falemos mais sério ainda. Inclusive pelo trabalho que apresenta, a Câmara deveria ocupar uma sala emprestada da prefeitura, como na Suécia. Isso, sim, seria exemplar, no rumo do Interesse Público.
Na Suécia, vereador não tem salário nem gabinete: trabalham de casa