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De O Dia | O incêndio da Catedral de Notre-Dame criou uma onda imediata de solidariedade na França.
A situação é bastante diferente do que ocorreu no Brasil, em setembro do ano ado, quando o Museu Nacional foi destruído pelo fogo.
Até hoje, a Associação dos Amigos do Museu recebeu R$ 15 mil de pessoas jurídicas e R$ 142 mil de pessoas físicas no Brasil.
A maior doação individual foi de R$ 20 mil e possivelmente teria partido de um cientista ligado ao museu.
Do exterior, o Museu Nacional recebeu R$ 150 mil do British Council e cerca de R$ 800 mil – que podem chegar a R$ 4,4 milhões -, do governo da Alemanha.
A reconstrução do Museu Nacional está estimada em cerca de R$ 100 milhões.
A bilionária brasileira Lily Safra e a fundação em nome de seu marido, Edmond Safra, banqueiro sírio-libanês morto em 1999, anunciaram uma doação de 10 milhões de euros para o fundo de reconstrução de Notre-Dame.
“Essa onda de solidariedade na França me deixa agradavelmente surpreso e me dá esperança de que aqui também os milionários brasileiros façam doações. Estamos precisando muito”, afirmou o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner.
“O Brasil não se dá conta disso, mas o que perdemos aqui é muito maior do que o que foi perdido na Notre-Dame. Não estou falando do prédio, mas de uma coleção de 20 milhões de itens, dos mais diferentes países, biodiversidade, animais extintos, múmias, peças de tribos indígenas que não existem mais, é um acervo muito mais importante para a humanidade”, disse.
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No caso do Brasil, doações como essas não podem ser deduzidas do Imposto de Renda, como ocorre em diversos países da Europa – a França entre eles.