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Do Spaco 100 FM – O candidato ao governo do Rio Grande do Sul, na última eleição, Mateus Bandeira (Novo), concedeu uma entrevista exclusiva durante o programa Fim de Expediente da Spaço FM nesta quinta-feira, 11, onde explicou sua desfiliação do partido Novo.
No dia 3 de abril, Bandeira divulgou em suas redes sociais uma carta aberta sobre a sua saída do partido. “Fiz em sinal de protesto”, enfatizou. Na entrevista, ele comentou o que está acontecendo dentro do partido Novo, que foi criado com algumas ideias diferentes das conhecidas em partidos convencionais.
Ele contou que mesmo com estas novidades os integrantes não tem participação nas decisões da sigla. “Quem foi candidato não tem voz alguma”, apontou.
Conforme Bandeira, muitos filiados mostraram seu descontentamento com o Novo e cancelaram suas filiações. “Talvez a saída deste conjunto expressivo de pessoas possa levar o Novo a uma reflexão”, destacou.
Um dos pontos decisivos para sua saída foi esta falta de diálogo e as decisões tomadas pela diretoria nacional. “A única coisa quando eu tive oportunidade de falar, que eu pedi aqui que as pessoas fossem ouvidas”, relembrou.
Segundo Bandeira uma das regras definidas no partido foi que municípios com menos de 50 mil habitantes não podem ter candidatos a deputados. Ele exemplificou que numa próxima eleição o deputado federal mais votado na sigla, Marcel Van Hatten, por ser natural de Dois Irmãos, cidade com cerca de 30 mil habitantes, não poderia se candidatar, e assim bons nomes de municípios menores não terão a chance de se destacar na política.
Ele também comentou que não tem interesse em procurar outro partido e nem em concorrer na próxima eleição. Ao ser questionado sobre os primeiros 100 dias da gestão Eduardo Leite, Bandeira ressaltou que não percebeu mudança alguma, e comparou o governo estadual com o federal.
Ele comentou que o presidente Jair Bolsonaro foi um dos únicos que está cumprindo suas metas nos primeiros dias de governo, mas o governador não está seguindo suas promessas e está fazendo a mesmo que criticou em campanha. “Nem teve mais do mesmo, teve menos do mesmo”, concluiu.