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O Ministério Público vai analisar uma denúncia do Conselho Municipal de Cultura, que tenta impedir o negócio, consumado, de cedência de parte da área do Jockey para locação pela loja Havan, por 30 anos.
A instalação da loja alterará parcialmente a área da raias de corrida do Hipódromo da Tablada, recuando-as.
A alteração é parcial.
O Concult diz que o negócio desfigura o patrimônio cultural da cidade e fere mais de uma legislação.
A transação foi possível depois que a Câmara mudou uma lei municipal para poder receber a Havan.
O caso está com o promotor André de Borba. Ele vai mandar ofícios pedindo informações à prefeitura, mas diz que é cedo ainda para chegar a uma conclusão.
O autor da lei que alterou a legislação para poder receber a Havan, vereador Anderson Garcia, diz que a ação do Concult é política do PSOL.
O PSOL nega participação na investida.
O presidente do Jockey Club, Clodoaldo de Lima, criticou o Concult. “Sem essa lei (que permitiu a alteração da área do clube), o Jockey vai morrer”. Ele diz que, mesmo com as alterações físicas, o hipódromo manterá suas características.
“Seguirá aberto á comunidade e com seu valor social, histórico e cultural mantido”.
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Duas cenas: Uma reflete a Havan, outra o Conselho de Cultura