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Pelotas faz mais trote solidário, mas ainda persiste o ‘ritual da humilhação’ 1s473q

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Uma lei de 2012, da Câmara de Vereadores, lei nº 5.897, proíbe o trote universitário nas vias públicas da cidade.

Trotes que ofendam a integridade física, moral e psicológica dos novos alunos, tragam constrangimento aos calouros ou exponham de forma vexatória os novos alunos durante o trote.

Já houve casos de trote pesado na cidade.

Hoje em dia há mais trotes solidários, elogiáveis, como o do Direito da UFPel.

Mesmo assim, ainda é usual na cidade submeter calouros a pedir dinheiro em vias públicas do centro, com um copinho de plástico nas mãos, transformado em cofrinho sem tampa.

É uma dessas coisas ditas culturais, repetidas pelo hábito.

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Há garotos e garotas que aceitam o vexame como celebração, sem problema, e, sendo assim, está tudo resolvido.

Ninguém morre mesmo por pedir moedas a estranhos, com a cara pintada de tinta e com os cabelos encharcados de farinha e ovo.

Mas não deixa de ser curiosa a necessidade de aplicar ao outro o ritual da humilhação. Ser “humilhado” para ser aceito.

Fazem o mesmo no quartel. Lá, normalmente, acham ruim.

Talvez porque o quartel seja uma convocação forçada, muito diferente do mérito de ser aprovado numa universidade superior, e, alegre e curiosamente, ar um pouco de vergonha por isso.

Rapaziada do Direito faz trote solidário

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