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Pelotas e RS

No Dia da Mulher, elas vão pra rua contra a violência

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Da assessoria da Adufle0 (Associaç~çao de Docentes da UFPel) |

Mulheres de todo o mundo irão tomar as ruas novamente, no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher.

A data, assim como nos anos anteriores será marcada como um dia de luta pela libertação das mulheres de todas as formas de opressão, em repúdio à violência e contra a retirada de direitos.

Organizada por sindicatos, coletivos e movimentos sociais, a atividade em Pelotas terá como eixo “Contra a Reforma da Previdência, Basta de Feminicídios, Vivas por Marielle”.

Programação

13h – Feira no Largo do Mercado – exposição de produtos das mulheres do MST, artesanato quilombola, economia solidária, Tenda do Afeto, Ciranda para recreação infantil, Tenda para Roda de Conversa, banca de livros do IMA
17h – Concentração para o Ato no Largo do Mercado, junto à feira
18h – Ato a partir do largo do Mercado Público

Reforma da Previdência aprofunda desigualdades

Assim como no ano anterior, a mobilização alertará para os ataques aos direitos das trabalhadoras, com destaque para a Reforma da Previdência, apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro na manhã do dia 20 de fevereiro.

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevê o aumento da idade mínima para aposentadoria e a diminuição do valor de benefícios para homens e mulheres. Ao aumentar da idade mínima para aposentadoria das mulheres trabalhadoras – de 60 para 62 anos -, desconsidera todas as desigualdades do mercado de trabalho. Além da suscetibilidade maior em relação a vínculos trabalhistas, mulheres ainda recebem menores salários e ocupam menos cargos de poder.

Ao aumentar o tempo de contribuição, a PEC penaliza ainda mais as mulheres, em especial as trabalhadoras negras e rurais. Dados do IBGE apontam que 50% (14,1 milhões) do total de desempregados são mulheres, sendo que 63,2% são negras. As mulheres negras também são as maiores vítimas de feminicídio e de violência policial no Brasil. Os números apenas comprovam que o preconceito e o racismo ainda persistem e que a luta por igualdade está apenas começando.

Ainda, ao afirmar que essa mudança é justa, o governo desconsidera todas as desigualdades do mercado de trabalho, como a divisão sexual, que faz com as mulheres realizem duplas jornadas, recebam menos que os homens e sejam as mais rejeitadas pelo mercado.

De acordo com o estudo divulgado em 2018 pelo IBGE sobre estatísticas de gênero, as mulheres trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Mesmo assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, elas ganham, em média, 76,5% do rendimento dos homens.

Violência contra a mulher

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos (ACNUDH). No Atlas da Violência 2018, produzido pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), dados apontam que em 2016 o Brasil alcançou a marca histórica de 62.517 homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde (MS). Isso equivale a uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes, que corresponde a 30 vezes a taxa da Europa. Apenas nos últimos dez anos, 553 mil pessoas perderam suas vidas devido à violência intencional no Brasil.

O estudo também mostra que mulheres negras ainda são as principais vítimas de feminicídio. A taxa de assassinatos analisada do último ano é maior entre as mulheres negras. A diferença é de 71%. Em relação aos últimos dez anos analisados, os assassinatos de mulheres negras aumentaram em 15,4%, enquanto que entre as brancas houve queda de 8%.

Em 2018, no Rio Grande do Sul, houve um aumento de 40,9% nos casos de feminicídio, em relação ao ano anterior. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, divulgados em janeiro deste ano, 117 mulheres foram mortas. Em Pelotas, ocorreram 7 feminicídios, 51 estupros, 670 casos de lesão corporal e 1.011 ameaças a mulheres.

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Fonte: Assessoria ADUFPel
* Caso for utilizar o texto na íntegra, colocar créditos para Assessoria ADUFPel.

Gabriela Venzke
Assessoria de Imprensa ADUFPel-SSind

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Brasil e mundo

Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

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No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

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O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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