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Uma moradora do centro, a duas quadras do prédio da antiga Secretaria de Educação, que foi consumido internamente num incêndio neste domingo (24), escreveu há pouco para o Amigos de Pelotas.
Falamos com ela, Janina Feijó, ao telefone e por Messenger.
Ela disse que avisou os bombeiros do fogo no interior do prédio. Janina ava ali, viu, se aproximou. “Embora com os vidros quebrados (por onde não a uma pessoa), a porta estava fechada e ainda amarrada com um arame. E, lá dentro, uma chamas pequena”.
“Telefonei para os bombeiros lá pelas 10h45 para avisar. Eles demoraram um pouco. Liguei mais duas vezes, aflita, mas só chegaram 20 minutos depois, sem sirene, um caminhão, quatro bombeiros e uma escada pequena, dessas que temos em casa”.
“O que não entendi até agora na história é o seguinte. A porta com vidro quebrado estava fechada, com reforço de um arame. E o fogo lá dentro, ao fundo, longe da porta. Eu não posso acreditar que alguém tenha entrado no prédio, um morador de rua, como andam dizendo, ateado fogo lá no fundo e, ao sair, tenha tido a preocupação de fechar a porta e por o reforço do arame. Não faz sentido isso. Pra mim esse é o ponto”.
“Eu só consigo pensar é que o fogo não tenha sido apagado devidamente na primeira visita dos bombeiros, da madrugada, e tenha voltado. Não estou julgando ninguém, viste. Apenas te dizendo o meu raciocínio. Para mim, a hipótese mais lógica até aqui é que tenham pensado que haviam apagado o fogo da primeira vez, quando na verdade não haviam apagado”.