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Os apelos psicológicos 6r595k

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As propagandas eleitorais são apelos psicológicos aos eleitores para lhes infundir medo nos candidatos adversários, mais que apontar virtudes do próprio candidato. No whatsapp e outras redes sociais, infundir o medo é a prática principal dos candidatos a presidente, e em algum grau também nas campanhas estaduais.

A preponderância do “falar mal do outro” sobre o “falar bem de si” vem do descrédito na política, onde é difícil acreditar em virtudes, sendo mais fácil acreditar em maldades. E não bastassem vários absurdos já ditos pelos próprios candidatos, vídeos apelativos com todo tipo de fake news seguem prosperando.

Essa eleição de 2018 consagrou o poder do whatsapp e minimizou a influência da TV e da própria imprensa, visivelmente menos influentes que as redes de transmissão de vídeos pelo zap. E o teor desses, sem dúvida, foi o de aterrorizar as pessoas com as “maldades” – reais ou imaginárias – do “outro lado”.

O que vem depois disso? Como se governará um país dividido? Qual a postura dos novos governantes em relação às diferenças de opinião que existem hoje na sociedade?

O que se espera, num país democrático, é que o conjunto da população respeite o resultado das urnas e que os governantes, por sua vez, respeitem o pleno funcionamento das instituições. Nestas se incluem parlamentares das oposições e lideranças da sociedade civil, além dos representantes das demais instituições (além do Executivo), às quais cabem o papel de fiscalizar a transparência dos atos dos novos governantes, dentro dos limites legais.

Se não houvessem vozes contrárias seria muito fácil governar qualquer entidade, mas sabemos que até uma reunião de condomínio é complicada. A capacidade de liderar um país-continente, de mais de 200 milhões de habitantes, portanto, dependerá de um respeito ao conjunto da sociedade, que vai muito além dos simpatizantes dos eleitos.

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O melhor que se pode esperar dos novos governantes é o chamado “espírito republicano”, que se refere à consciência de governar a “coisa pública” (“res publica”) para todos e, portanto, não só para os seus correligionários.

A partir do momento da eleição, deveriam cessar os ataques aos adversários e o conjunto dos eleitores deveriam ser respeitados, sejam quais tenham sido as suas preferências. Isso de todas as partes, com os derrotados reconhecendo a vitória da outra parte e dos vitoriosos respeitando os adversários e se comprometendo a governar para todos. Será possível isso, após a “guerra eleitoral” de 2018 ? Para o bem do Brasil, é hora das apelações psicológicas serem sucedidas por, em vez de enfrentar adversários, informações úteis para enfrentar os problemas do país.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Um homem coerente 5f5k47

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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