2e5h4t
Tenho lido que um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad seria o pior dos mundos, pois caminharíamos para uma guerra civil, com a vitória de um ou de outro.
Discordo.
Não há o que temer. No país-laboratório que é o Brasil, toda nova experiência é empolgante.
Aliás, notando a animação das pessoas com o processo (ops) eleitoral, me ocorreu que talvez esteja aí uma nova experiência de valor: armos a ter eleições gerais de ano em ano (sem direito a fundo partidário e eleitoral), pra manter a gente permanentemente na “expectativa de uma perspectiva”.
O segredo da vida é manter a esperança. O problema é que o prazo de validade dela no Brasil ficou curto, daí a sugestão.
Por isso, por causa da necessidade de manter a esperança, acredito que talvez não esteja longe o dia em que aremos ao parlamentarismo, nem que seja por uma questão de “mercado”.