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O mito da esquerda pacifista 2q5w5l

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Por Matheus Martins Lacerda, advogado, pós-graduado em Direito e Mestre em Ciência Política

Em 2014, um cinegrafista da Rede Bandeirantes teve morte cerebral após ser atingido por um rojão lançado por um Black Bloc durante uma manifestação no Rio de Janeiro.

Em 2015, Mauro Iasi, ex-militante do PT, atualmente no Partido Comunista Brasileiro, afirmou em um Congresso Nacional do partido que a direita e o conservadorismo deveriam ser tratados com “um bom paredão”, “uma boa bala” e “uma boa cova”. Foi aplaudido.

Também em 2015, o presidente da CUT disse que “pegariam em armas” caso o processo de Impeachment de Dilma fosse adiante.

Em 2016, o ator da Rede Globo José de Abreu, ferrenho defensor dos governos petistas, discutiu com um casal em um restaurante e acabou cuspindo no rosto de uma mulher.

Ano ado, Ciro Gomes disse que receberia “a turma do Moro” à bala. Pouco tempo depois, em um comício, desceu do palco para tentar bater em manifestantes.

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Em abril deste ano, um homem que ava em frente ao Instituto Lula, durante uma manifestação, foi agredido por um segurança do PT e um ex-vereador do partido, sendo atirado contra um caminhão que ava naquele momento, sofrendo severo traumatismo craniano.

No final do mês ado, um idoso, professor, ex-vereador, candidato a deputado estadual no Paraná pelo mesmo partido de Bolsonaro, andava pelas ruas conversando com eleitores quando foi violentamente espancado, chegando a ficar inconsciente.

Agora, um candidato à Presidência do País é esfaqueado por um ex-filiado ao PSOL, formado em pedagogia e ativista de esquerda, em uma ação, ao que tudo indica pelas informações mais recentes, orquestrada com, pelo menos, mais duas pessoas.

Se você entrar pelo Facebook ou Twitter na página denominada “Ódio do Bem”, encontrará algumas centenas de postagens de pessoas desejando a morte de Jair Bolsonaro antes do atentado sofrido pelo candidato; algumas outras centenas, após o atentado.

Não. Não se está aqui relacionando diretamente esquerda com violência, mas é premente que seja desconstruído o mito de que, por outro lado, há relação entre esquerda e pacifismo, esquerda e amorou esquerda e democracia. Não há.

Esquerda e direita são, antes de tudo, visões de mundo. São, assim, um complexo de ideias de como melhorar a sociedade, ainda que com diferentes noções de “bem”.

Da mesma forma, as ideias de direita e de esquerda podem ser utilizadas para fins individualistas, egoístas, com a única finalidade de bem-estar pessoal.

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Entretanto, não é difícil que se encontre pessoas dizendo que são “de esquerda” porque são “democráticas” ou porque se consideram “boas pessoas”. E tal fenômeno se dá, no Brasil, em parte pela ditadura militar que tivemos.

Após algumas décadas de um regime civil-militar que inegavelmente se relacionava mais com a direita do que com a esquerda, criou-se o mito de que, o que não era ditadura, era democracia. Logo, direita significava ditadura, e esquerda significava democracia.

Assim, os grupos de esquerda (muitos deles extremamente violentos) que agiram durante o regime ditatorial, com a redemocratização, aproveitaram a onda de contrariedade à direita para se colocarem como a solução oposta: supostamente pacífica e democrática.

Os registros demonstram, porém, que a esquerda brasileira lutava não para a volta da democracia, mas para a instalação de uma outra ditadura, a “ditadura do proletariado”, conforme hoje em dia reconhecem militantes da época, como, por exemplo, Fernando Gabeira e Eduardo Jorge.

Além disso, a história nos demonstra vastamente qual o violento e miserável destino das nações submetidas a governantes de extrema-esquerda. O fato é que, enquanto os partidos, a mídia, as universidades e nós mesmos não desconstruirmos o monopólio das virtudes que hoje a esquerda detém, que lhe permite desejar a morte do oponente em alto e bom som mesmo enquanto brava por “mais amor, por favor”, o debate político nunca avançará para as propostas: continuará sendo, na maior parte do tempo, um ataque às pessoas, e não às ideias.

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2 Comments

2 Comments 1p2p20

  1. João M. V. Azambuja

    08/09/18 at 21:46

    Os “esquerdistas democratas” não am de hipócritas, intolerantes com quem não comunga de sua “ideologia” e autoritários; aplaudem e são “cabrestos políticos” dos maiores facínoras e autoritários da história (Stalin, Pohl Pot, Fidel Castro, entre outros mais contemporâneos como Maduro e outros da América Central). Governos de “esquerda” trabalham com “cabrestos” como cabos eleitorais e fazem “cabrestos eleitores” através da compra de votos com “bolsas” disto e daquilo; tudo para seu próprio “proveito ($)”.

  2. Joao Paulo da Fonseca

    08/09/18 at 06:53

    Não esqueçamos daquela professora aqui da UFPEL que incitou seus seguidores a matarem “fascistas”, sendo que ela mesma se dizia voluntária para agredir .. matar … seus oponentes políticos. Vejam: isso veio de uma professora universitária que se dizia “pacifista”. E a Universidade mesma apoiou essa incitação à violência com seu silêncio. Aliás, estará a tal professora ainda de licença? Vai a universidade apenas deixar o assunto morrer e arquivar o caso???
    Esse exemplo mostra que a violência (sua incitação) descrita no artigo tem apoio mesmo das instituições geridas pela esquerda. Não surpreende que estejam indo às vias de fato.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Um homem coerente 5f5k47

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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