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A insegurança nossa de cada dia 6ag33

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Renato Sant’ Ana

Em 24/08/18, uma mulher de 40 anos, que tinha seu Prisma preto estacionado em frente ao Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, foi abordada por três bandidos armados quando ia embarcar no carro. Estava em curso a de um roubo, podendo terminar em latrocínio (roubo com morte).

Aí, alguém até agora não identificado, portando arma de fogo e demonstrando perícia e coragem, agiu em defesa da vítima: matou um ladrão (já conhecido da polícia e que tinha um revólver) e pôs os outros dois a correr. A vítima saiu ilesa.

Mas raramente é assim. Em 25/08/16, Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos, foi buscar o filho no Colégio Dom Bosco, bairro Higienópolis, Porto Alegre. Ao estacionar seu Honda Fit, foi abordada por um ladrão que pretendia roubar lhe o carro. Quando ela tentava tirar o cinto de segurança, o facínora matou-a com um tiro e, depois, fugiu com outros três homens que o aguardavam num Fiat.

Casos como o de Cristine infelizmente são comuns. Exceção é o outro, fruto do acaso, embora com respaldo da lei: “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem” (art. 25 do Código Penal).

Pois foi para repelir iminente e injusta agressão a direito de terceiro que, “usando moderadamente dos meios necessários” e não sendo razoável esperar um instante sequer, o agente anônimo tomou a medida cabível.

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E qual teria sido o desfecho, sem a “obra do acaso”? Poderia ser o pior. E no mínimo haveria o roubo de mais um veículo, para provável  uso do crime organizado. Mas a consumação do delito foi impedida pela ação de alguém que, portando uma arma, sabia usá-la: algo excepcional em razão de uma lei desonesta. É preciso mudança.

Um fator ajudou a que os índices de violência disparassem nos últimos anos: redução de riscos para o bandido. Quando, em 2005, obedecendo às diretrizes do nefasto Foro de S. Paulo e desrespeitando o que o povo decidiu nas urnas, o  governo petista desarmou a população em geral – sem desarmar a bandidagem – tornou cada um de nós mais vulnerável. O bandido hoje ataca na certeza de não correr riscos: presume que a vítima está desarmada. E o Estado não dá suficiente proteção.

Porém, quando a lei garantir o direito à autodefesa, os criminosos já não se sentirão tão confiantes. Não se trata de uma descontrolada multiplicação das armas. O que se quer é mudar o atual regime de medo – a população totalmente vulnerável, o cidadão tolhido em sua autodefesa.

Pois o brasileiro tem, neste 2018, a ocasião de eleger senadores e deputados dispostos a reformar a lei e fazer respeitar o que o povo decidiu em 2005. É preciso, sim, regular o porte de armas, fixando restrições, mas com racionalidade jurídica, não com a safadeza ideológica do famigerado Estatuto do Desarmamento. Se quiser mudança, ao eleitor caberá rejeitar candidatos que tenham o viés do Foro de S. Paulo, que pretendem, sem o dizer, manter a população a cabresto.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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Um homem coerente 5f5k47

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Eis um homem que irei pela absoluta coerência entre o que pensava e o modo como viveu. Um homem de esquerda que me fazia parar para ouvi-lo, porque o que dizia tinha solidez e fazia pensar.

Não precisava concordar com ele para irá-lo. E sim: um homem de esquerda que nunca roubou. Foi uma pessoa rara. Eu diria, única.

Vivia num sítio, dele de fato, com o essencial. Na companhia da mulher e de cachorros. Só tinha um defeito: andava em má companhia internacional. Talvez por um motivo humano. Para se sentir menos sozinho do que era. Menos prisioneiro de suas convicções.

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