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Brasil e mundo 3m3y11

Breve análise sobre (alguns dos) Planos de Governo presidenciais 161t4w

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Está correndo no whatszapp os links com os planos de governo – ou diretrizes iniciais para elaboração de um – dos principais candidatos presidenciais. Em razão de ser uma pessoa apaixonada por política, dei uma lida em um pouco de cada um. A ordem dos parágrafos foi escolhida aleatoriamente.

Ciro 124826

O documento de Ciro Gomes é chamado “Diretrizes para uma estratégia nacional de desenvolvimento para o Brasil”. Entre as visões defendidas ali estão, sobretudo, o enfoque na questão econômica e na busca pelos gatilhos do desenvolvimento. Promete Ciro que o Brasil deverá chegar ao patamar do IDH de Portugal em 15 anos, desde que um conjunto de medidas focadas na agenda social e na geração de emprego e renda seja efetivado. Uma das idéias de Ciro é a de o Estado tutelar o refinanciamento das dívidas entre os consumidores endividados e seus credores, como forma de retirar os milhões de brasileiros das listas de endividados do SPC e Serasa. O plano foca-se na geração de emprego centralizado na indústria – o que, para ele, será base de qualquer agenda de desenvolvimento de longo prazo. Por fim, o candidato é taxativo em seu posicionamento pelo estado indutor, afirmando que “crescer distribuindo renda é fundamental”.

Marina 706p51

O documento de Marina propõe-se humanista. O nome constante na capa é: “Brasil Justo, ético, próspero e sustentável”. Defende que o governo seja aberto e transparente nas mídias e em todos os portais de internet, como forma de trazer maior controle social sobre tudo o que é público. Coloca a questão da primeira infância, do saneamento básico, dos direitos humanos e, inclusive, do bem-estar animal como pautas dignas de capítulos próprios deste documento – vindo daí a percepção de “proposta humanista”. Na diplomacia, Marina defende o compromisso com o meio ambiente, os Direitos Humanos e a paz como norteadores das relações exteriores. Na economia, defende a autonomia operacional ao Banco Central e o rígido controle do gasto público, além de “uma revisão completa das renúncias fiscais”, as quais são associadas a privilégios e distorções. Entre as idéias novas, defende o “apoio aos bancos comunitários e à criação das moedas sociais, a fim de dinamizar e impulsionar o desenvolvimento econômico e social das comunidades locais.”.

PT m3634

O PT, no documento denominado “Plano Lula de governo – O Brasil feliz de novo – documento base aprovado pelo Diretório Nacional do PT em 03/07/2018”, inicia a sua análise a partir do entendimento de que o “pacto constitucional de 1988 foi quebrado pelo golpe de Estado de 2016”. Na mesma linha, o documento segue afirmando que o objetivo da “coalizão golpista” é inverter as políticas dos governos petistas que valorizaram “as maiorias e minorias oprimidas diante de uma elite branca, misógina e racista, autoritária e excludente.”. Ao seguir do documento, defendem a “refundação democrática do Brasil” e o “estabelecimento do Estado Democrático de Direito”, o que, pelo contexto do documento, presume-se que o partido entende que não está vigendo mais no país. No plano diplomático, o PT defende a retomada da estratégia “Sul-Sul”, em contrariedade ao alinhamento com os países centrais, as quais representam o que entendem como “agressões imperialistas”. Defendem a revogação da Reforma Trabalhista e da PEC do controle de gastos públicos, as quais são entendidas como inconstitucionais.

Alckmin 1j918

A candidatura de Alckmin apresenta o documento “Geraldo Alckmin Presidente – Diretrizes Gerais – Julho de 2018”, dividindo os três capítulos em “O Brasil da Indignação”, “O Brasil da Solidariedade” e “O Brasil da Esperança”. No primeiro capítulo concentram-se na proposição de agenda de caráter moralizador, tais como a defesa da instituição da “Guarda Nacional como polícia federal militar”, o combate à corrupção, a defesa da desburocratização e da agilização nos tramites referentes à abertura de empresas e empreendimentos. No segundo capítulo estão as pautas de caráter social, tais como a) a garantia da alfabetização das crianças, em sua totalidade, até 2027; b) defesa das políticas afirmativas para os indígenas e c) valorização da educação básica. No último capítulo: d) a transformação do Brasil no país economicamente mais atrativo da América Latina, e) valorização da agroindústria e das exportações; e f) o estímulo à integração das universidades e empresas para o fomento à ciência e tecnologia.

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O documento da campanha de Jair Bolsonaro chama-se “O Caminho da Prosperidade – Proposta de Plano de Governo / Constitucional; Eficiente; Fraterno”. Inicialmente, o documento parte da análise de que o Brasil vive uma “crise ética, moral e fiscal”. Logo adiante vem a defesa da família e da propriedade privada, a qual é defendida como “fruto sagrado”. Após, a defesa da obediência à Constituição e a demarcação de posição pela não interferência na imprensa, a qual não deve ser regulada, tampouco sofrer controle social. Seguindo, o documento defende que “o marxismo cultural e o gramscismo se uniu às oligarquias corruptas para minar os valores da Nação e da família brasileira”. Na mesma linha, associa o número de homicídios no Brasil com a “primeira reunião do Foro de São Paulo”, afirmando que a epidemia do crack no país teria sido introduzida aqui pelas “filiais das FARC”. O documento é demasiado extenso, associando forçosamente – sem comprovação – os altos índices de violência aos estados em que “os participantes do Foro de São Paulo governam”.

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Por fim, seguem os links de cada um destes documentos:

CIRO GOMES – http://www.pdt.org.br/wp-content/s/2018/08/Diretrizes-para-uma-Estrat%C3%A9gia-Nacional-de-Desenvolvimento-para-o-Brasil.pdf

MARINA SILVA – https://static.poder360.com.br/2018/08/MS18_Diretrizes-do-Programa.pdf

PT – https://lula.com.br/wp-content/s/2018/08/programa_de_governo_6_final-1.pdf

JAIR BOLSONARO – https://drive.google.com/file/d/13VHWWffHTsNnPRcbElBuLzvq8kVH5ipk/view

GERALDO ALCKMIN – https://www.geraldoalckmin.com.br/wp-content/s/2018/08/programa-de-governo-geraldo-alckmin-2018.pdf

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Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame 2773

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

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No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

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No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

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O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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