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SOBRE OS PRESIDENCIÁVEIS. Por Lucas Fuhr q6866

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Estamos em ano de Eleições Gerais, de tal modo que, no reencontro do Brasil com as urnas, alguns políticos postulam a Presidência da República. Vamos aos quatro principais.

Jair Bolsonaro (PSL): o candidato da extrema-direita, defensor dos tempos do regime militar. Tornou-se famoso depois de adotar uma performance de reação e repúdio frente à esquerda “politicamente correta”. Muita gente se identifica com sua reação truculenta, formando uma legião de iradores ocultos. Bolsonaro é a resposta reacionária e irrefletida da direita frente à ascensão de um segmento da esquerda que se tornou arrogante, pseudo-intelectual e pretensioso (refiro-me à esquerda que opta pelo policiamento dos costumes, antagônica aos moralistas de direita). Tem pouco entendimento sobre as questões econômicas e tudo indica que fugirá dos debates televisivos para não ser confrontado com suas próprias fragilidades.

Ciro Gomes (PDT): candidato de centro-esquerda que defende mais intervenção do Estado na economia. Já foi de inúmeros partidos; optou desta vez pelo partido do finado Brizola, com o qual diz identificar-se. Divide opiniões acerca do estilo pessoal, pois tem temperamento explosivo. Protagoniza inúmeros vídeos no YouTube em que ofende e esbraveja contra opositores (para o mal e para o bem, pois muitos de seus opositores são políticos detestáveis, de fato). Pouco apegado às visões da esquerda sobre costumes e direitos humanos, pois para ele o que mais importa é a agenda econômica. Ex-PSDB, magnetiza apoiadores até mesmo da direita (o DEM e o PP buscaram aproximação com ele). No entanto, manifestou-se na Jovem Pam dizendo que considera “a Venezuela tão democrática quanto à democracia brasileira e a americana” (o que gerou, obviamente, rejeição entre quem repudia o regime de Maduro).

Geraldo Alckmin (PSDB): governador pela quarta vez do Estado de São Paulo (a locomotiva industrial do país). De centro-direita, Alckmin concorreu à presidência em 2006 contra Lula, tendo feito menos votos no segundo turno do que no primeiro (adquiriu a fama de ser frio e de ter pouco ou nenhum carisma na relação com o povo). Defende uma política de corte de gastos no orçamento – seja nos excessos da máquina pública, seja nas áreas sociais. Seu governo em São Paulo sofre denúncias de corrupção, mas nenhuma delas o atingiu pessoalmente. É conhecido por ser um católico conservador (especula-se sobre sua relação com a Opus Dei; não confirmada), mas não há indícios de que sua política inclua a imposição de uma agenda conservadora nos costumes. Seu partido flerta com o apoio do MDB nacional, mas isto o tornaria candidato oficial de um governo que tem parcos 3% de aprovação.

Marina Silva (Rede): candidata de centro, Marina já concorreu à presidência em 2010 pelo PV e em 2014 pelo PSB. Propõe a superação das dicotomias da política atual, mas suas idéias não se traduzem em medidas concretas a ser tomadas – o que resulta numa imagem de candidata bem-intencionada, porém com discurso vago. Ambientalista de raiz, já foi parceira de Chico Mendes e ministra do Meio Ambiente do governo Lula. Ex-petista, Marina é vista pelos seus ex-companheiros como persona non grata desde que saiu do PT, uma vez que se aproximou de visões liberais na economia. Em entrevista para a Folha de SP, Marina defendeu: a) ajustes na reforma trabalhista, amenizando o impacto sobre os trabalhadores; b) o fim do foro privilegiado; c) a continuidade da Lava Jato; d) que não considera o impeachment de Dilma um golpe, e, por último; e) que a prisão de Lula, seu antigo aliado, foi legal e deve ser respeitada (embora sua opção por não tripudiar a imagem de Lula seja mal percebida pela direita que tem esta prática como esporte).

Estes são os quatro principais candidatos que despontam em intenções de votos, embora o número total de candidatos seja muito maior e, no meio disso, pairam as indefinições sobre a candidatura do PT. Caberá ao povo estudá-los e votar naquele(a) que considerar mais preparado(a) para governar o Brasil nos próximos quatro anos.

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2 Comments

2 Comments 1p2p20

  1. otimista gaudério

    30/07/18 at 15:48

    Dos quatro citados dois já estão mortos, só falta cremar: Marina e Ciro…

  2. kafka

    16/07/18 at 12:48

    Ainda me lembro das sábias palavras do inesquecível professor Alvacyr Faria Collares: ” Quando alguém não dá certo em nada, torna-se político profissional ou profissional da política”…

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Edital do Enem 2025 é publicado; veja datas e regras do exame 2773

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (23), o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025.

O período de inscrições será de 26 de maio a 6 de junho. Os interessados deverão se inscrever na Página do Participante do exame, no site do Inep.

Conforme adiantado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, participantes do Enem com mais de 18 anos, que ainda não concluíram a educação básica, voltarão a obter a certificação no ensino médio para quem conquistar pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas e nota acima de 500 pontos na redação.

Provas

O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil.

São quatro provas objetivas e uma redação em língua portuguesa. Cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de redação e as objetivas de língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, geografia, filosofia e sociologia. A aplicação terá 5 horas e 30 minutos de duração.

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No segundo dia do Exame, serão aplicadas as provas de matemática, Química, Física e Biologia. Nesta data, a aplicação terá 5 horas de duração.

Os portões de o aos locais de provas serão abertos às 12h e fechados às 13h (horário de Brasília). O início será às 13h30.

No primeiro dia, as provas irão terminar às 19h. No segundo dia, o término é às 18h30

“Excepcionalmente, considerando a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, que será realizada em Belém-PA, a aplicação do Enem 2025 para o participante que indicar os municípios de Belém-PA, Ananindeua-PA ou Marituba-PA como município de aplicação no ato da inscrição será realizada em 30 de novembro de 2025 e 7 de dezembro de 2025”, diz o edital.

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No ato de inscrição, os candidatos podem requerer o tratamento pelo nome social, que é destinado à pessoa que se identifica e quer ser reconhecida socialmente, conforme sua identidade de gênero. 

Serão usados dados da Receita Federal, por isso o participante deverá cadastrar o nome social na Receita FederalTravestis, transexuais ou transgêneros receberão esse tratamento automaticamente, de acordo com os dados cadastrados na Receita.

O candidato não precisa enviar documentos comprobatórios.

ibilidade

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O participante que necessitar de atendimento especializado deverá, no ato da inscrição, solicitá-lo.

O candidato deve informar as condições que motivaram a solicitação, como baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, auditiva, intelectual e surdez, surdocegueira, dislexia, discalculia, déficit de atenção, Transtorno do Espectro Autista (TEA), gestantes, lactantes, diabéticos, idosos e estudantes em classe hospitalar ou com outra condição específica. 

Os recursos de ibilidade disponibilizados aos candidatos estão descritos no edital.

Taxa de inscrição

taxa de inscrição do Enem é no valor de R$ 85 e pode ser paga por boleto (gerado na Página do Participante), pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). O prazo para fazer o pagamento vai até 11 de junho. Não haverá prorrogação do prazo para pagamento da taxa.

Para pagar por Pix, basta ar o QR code que constará no boleto.

De acordo com o edital, não serão gerados boletos para participante que informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para pleitear o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) concluinte do ensino médio (no ano de 2025), mesmo que ainda não tenha solicitado isenção da taxa

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Reaplicação

De acordo com o edital, as provas serão reaplicadas nos dias 16 e 17 de dezembro para os participantes que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas.

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CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo 1c4t3d

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos arão a ser de cinco anos.  

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

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O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

“Foi um malefício à istração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

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