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Quatro vereadores de Bento Gonçalves foram alvos de ação do Ministério Público (MP) que apura o suposto pagamento de propina nas discussões do plano Diretor do município.
A Operação 165 foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Promotoria de Justiça de Bento e da Promotoria Especializada Criminal da Capital.
Os investigadores chegaram à Câmara no início da manhã desta segunda-feira (4) para cumprir mandados de busca e apreensão nos quatro gabinetes.
As casas dos vereadores, que não tiveram os nomes divulgados pelo Ministério Público, também tiveram documentos e objetos recolhidos.
Segundo o promotor Alécio Nogueira, celulares, notebooks e agendas foram levados para a análise. A Justiça já autorizou a quebra de sigilo.
O nome da Operação 165 foi dado em referência ao número da emenda do projeto do Plano Diretor que sugere a alteração da altura permitida dos prédios de dois para seis pavimentos.
Um áudio entregue ao MP mostra o vereador Gustavo Sperotto (DEM) dizendo que recebeu proposta de R$ 40 mil de setores da construção civil para votar contra as construções mais altas. Na gravação, o parlamentar diz que negou a propina, mas que outros seis colegas aceitaram.
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