Faz alguns dias que comparei a pichação da fachada da Sinagoga de Pelotas com a Noite dos Cristais, que ocorreu em 1938 na Alemanha Nazista. Pois bem, agora o mesmo prédio foi novamente alvejado por vândalos. Noticiou-se que a estrutura foi deteriorada e uma tentativa de incêndio foi posta em prática.
Esses atos são antissemitas. Pior. Nesse quesito, Pelotas, de fato, está regredindo para os anos 30. Uma realidade, julgo eu, preocupante, em que alunos são chamados de fascistas em cátedra, dentro da própria Universidade Federal de Pelotas.
Os tempos sombrios estão sobre nós. Temo pelo dia de amanhã. Confesso que não gostaria de criar meus filhos num espaço radical como Pelotas, em que vereadores trocam assuntos pertinentes por um carro de som à beira do calçadão para defender Lula.
Ao que parece, tudo está vinculado com uma agenda pró-palestina, fomentada pela esquerda, notadamente por Lula e Guilherme Boulos. Não se fala em diálogo com o mundo árabe, o qual, julgo, está sobreposto por todo o globo, haja vista que conheço diversos árabes, mas não me recordo de nenhum ataque à mesquita que fica no centro de Pelotas.
Já à Sociedade Israelita está-se diante do terceiro ataque, numa repetição doentia do que fora feito na Alemanha Nazista e repito, especificamente, na Noite dos Cristais. O ódio se sobrepôs à razão.
Lembro que enquanto Lula se acovardava na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, contei oito bandeiras da Palestina e apenas uma do Brasil. Ora, mas vivemos onde? Em Pelotas, Brasil ou na Alemanha Nazista?